sábado, 19 de novembro de 2011

Simples Retrato

Prólogo: Perdido

“Ao cair da noite, o caminho escurece, dando a noção de perigo. Algo estranho entra em cena, sem menor pressuposto de possíveis tragédias pela turva e temível avenida. As portas proporcionais de minha mente, não eram capaz de bloquear tal desdenho, que num só golpe de desprezo, inunda meus olhos em lágrimas. Elas desciam cuidadosamente em minha face, transformando meu medo em puro ódio. Havia uma porta que não se abria, e minha mente ainda conhecia o que eu era capaz, algo que meu corpo já não podia deduzir estando em tal choque de tortura. Estava lá a chave de meu pesadelo. Não era na avenida, era em minha casa, e não era ódio, era um medo que me dominava tirando os sonhos iludidos pela minha imaginação. Medo esse que agora tenho, de nunca mais viver aqui. Meus olhos que agora se fecham, temem em nunca mais poder dormir.”

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